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Bater é educar? Uma reflexão sobre educar sem bater.

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Tempos atrás a maioria dos pais centralizam a educação dos filhos nas famosas surras, palmatórias e fortes castigos; era uma época que os pais agiam de forma autoritária e detinham todo o conhecimento sobre os filhos. As crianças eram vistas como seres que não entendiam as coisas que aconteciam ao seu redor, restando uma postura submissa e passiva.

Mas muita coisa mudou nos últimos anos, a educação, a ciência e a família passaram por inúmeras transformações; e você já se questionou o porquê a relação entre pais e filhos permaneceria a mesma?

O primeiro esclarecimento é: não confundir a falta da “surra” com a falta de limites. Na verdade, bater não tem nada a ver com limites, são atitudes opostas. Afinal, quem bate ensina a própria falta de limites, é quando os pais perdem “a cabeça” e batem na criança, como um ato de covardia.

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Dar limites é ser autoritário? Uma diferença entre autoridade e autoritarismo.

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Realmente é uma tarefa difícil saber quando acaba a autoridade e quando começa o autoritarismo.

Para começar podemos pensar que o autoritário é aquele que exerce o poder utilizando apenas o seu ponto de vista, visto sempre de forma correta e nunca leva em conta o que o outro deseja ou pensa.

Nesses casos o autoritário, poucas vezes age em benefício do outro e o que conta a maioria das vezes é o seu próprio interesse. Por exemplo, um pai autoritário é aquele que não deixa o filho brincar na sala porque naquele dia ele está de mau humor, mas num outro, de bem com a vida, não só permite como até convida a criança para fazer tal comportamento.

O pai que tem autoridade, de maneira diferente ouve e respeita seu filho, mas pode, por vezes, ter de agir de forma mais dura do que gostaria, às vezes até impositivamente, mas sempre terá como objetivo bem-estar do filho, protegê-lo de algum perigo ou orientá-lo em direção a um comportamento seguro e aceitável socialmente.

O que quero mostrar aqui é que quando os pais agem com segurança e firmeza de propósitos, mas com afeto e carinho, podem atingir os objetivos sem autoritarismo e, muito menos, sem usar da violência física para tanto.

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Disciplina Infantil: Por onde começar?

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Em tempos atrás o assunto não era discutido, nem mencionado, imagina questionar as regras, as surras e as palmatórias? As relações eram claras, as crianças não sabiam e precisam aprender e os adultos tinham que ensinar e corrigir, e para isso usavam castigos e surras.

Após as mudanças a partir do século XX, principalmente na educação a percepção da criança foi sendo modificada, a começar pelo respeito em entender que elas têm um desejo (quem nunca ouviu uma “criança não tem que querer”?), gostos, aptidões especificas assim como nós adultos.

Com essas mudanças, muita coisa melhorou nas relações entre pais e filhos, que se tornou menos autoritária, com mais proximidade e mais democracia, mas claro, que isso também teve uma repercussão nessa forma de dinâmica familiar.

Os filhos das gerações anteriores estavam dispostos a não repetir os erros dos seus pais e de fato se tornaram mais dedicados e compreensivos, mas por outro lado se tornaram inseguros e por vezes perdidos a como agir quando as crianças apresentavam excessos de agressividade e birras constantes.

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Os efeitos do divórcio sobre os filhos

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Muitos pesquisadores começaram a estudar os efeitos do divórcio em criança; após muito estudo chegaram à conclusão que há diferença entre reações imediatas ou de longo prazo (mais de dois anos).

As reações de longo prazo dos filhos apresentam grande variação, dependendo da forma como os pais reagem às crianças durante e após a separação. Em especial, o grau de harmonia ou desarmonia entre os pais, percebido pelas crianças depois do divórcio, é o mais importante determinante do ajustamento a longo prazo. Por outro lado, as reações dos filhos a curto prazo costumam ser mais uniformes.

Os pesquisadores constataram que quase todas as crianças ficam perturbadas logo que ocorre a separação. As crianças em geral não entendem o que está acontecendo, mesmo que conheçam muitas outras crianças que passaram pela experiência do divórcio. Como norma, elas ficam a princípio chocadas e surpresas com a separação. Mesmo quando há muitas brigas, tensões ou infelicidade em casa, as crianças não desejam o divórcio. Elas não se sentem aliviadas nem o aceitam bem, a menos que tenham presenciado violência física.

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Como ensinar o seu filho a lidar com as emoções? [Parte 2]

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Na segunda parte do texto, trago algumas dicas para auxiliar o seu filho a lidar com as suas emoções. São dicas práticas que podem auxiliar muito no dia-a-dia com as crianças e adolescentes.

* Converse com o seu filho sobre as emoções

Uma das formas de ensinar o seu filho a lidar com as suas emoções, seriam momentos de conversas, orientações e entendimento sobre o que está sentindo, isso contribui para se que se sinta seguro e que possa contar com os pais. Em momentos de choro, verbalize que está chorando porque sente raiva ou que está decepcionado, mas que tem que lidar com isso, pois a vida tem altos e baixos.

Isso não significa dizer à criança como ela deve se sentir. Significa apenas ajudá-la a desenvolver um vocabulário para expressar exatamente como se sente e o que pensa em relação aos seus sentimentos.

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Como ensinar o seu filho a lidar com as emoções? [Parte 1]

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“Não gostar de emoções negativas é tão útil quanto não gostar de inverno. O inverno virá você querendo ou não, assim como as emoções. Melhor do que gostar ou não gostar é saber lidar com elas”.

Nos dias atuais saber lidar com as próprias questões emocionais é algo extremamente importante e valorizado, é só observar o quão criterioso estão as seleções de trabalho, na qual se buscam indivíduos mais “equilibrados emocionalmente”, ou que saibam lidar com pressão, por exemplo.

Antigamente o nível de inteligência de uma pessoa era muito valorizado e hoje percebe-se que o valor não é mais o quanto se sabe, mas sim como se relacionar consigo mesmo e com os outros.

É o que a Psicologia chama de “Inteligência Emocional” que é a habilidade de reconhecer os seus próprios sentimentos e emoções, além de compreender as dos outros e saber lidar com elas.

Lidar com as próprias emoções não significa que a criança não chora, ou não se irrita, significa que sabe lidar com elas, ou seja, quando possuem um problema conseguem encontrar soluções de forma saudável.

Crianças desde o começo da vida, expressam suas emoções e a partir daí a papel dos pais

Adolescentes

Um pouco sobre a pré-adolescência

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É comum encontrar artigos e textos informativos sobre o desenvolvimento infantil e sobre adolescência, mas quando se fala sobre a transição entre essas duas fases não é muito comum encontrar muitas informações como dicas e sugestões em relação aos pré-adolescentes, por isso trago hoje um breve texto sobre essa fase.

De acordo com o estatuto da criança e adolescente, a adolescência começa aos 12 anos de idade, portanto, dos 09 aos 12 anos é o que podemos chamar de pré-adolescência, mas não há uma idade fixa começar, pois fatores culturais e físicos, podem interferir no comportamento.

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Baixo Rendimento Escolar

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Geralmente com o retorno às aulas no mês de Julho já percebemos como vai o desempenho escolar do aluno. Nessa época aumenta-se a preocupação dos pais e professores principalmente se há a probabilidade de repetência.

É importante procurar compreender sobre as notas baixas em um primeiro momento; é necessário descobrir quais as dificuldades do aluno, se são de alguma matéria específica como exatas ou humanas, ou se as notas baixas se estendem por todo o boletim.

A partir disso é importante a interação entre pais e a escola, ambas poderão se auxiliar para encontrar os motivos dos problemas e procurar soluções, que podem envolver apoio escolar, mudanças na família, ajuda extraclasse e intervenção e orientações de profissionais como psicopedagogos e psicólogos.

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O brincar e o Desenvolvimento Infantil

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A brincadeira é sem dúvida uma atividade essencial ao desenvolvimento infantil sadio, muitos são os benefícios tragos por essa atividade tão comum no cotidiano infantil.

É a partir da brincadeira que a criança constrói sua experiência de se relacionar com o mundo de maneira ativa, além de poder vivenciar a tomada de decisões por meio de experiências como em um jogo. Essa é uma das características importantes da brincadeira, pois proporciona o desenvolvimento da autonomia, criatividade e responsabilidade quanto a suas próprias ações.